Condição crônica em que o sistema imunológico reage exageradamente a substâncias inofensivas, como pólen, ácaros ou pelos de animais. Isso leva a sintomas como espirros, congestão nasal, coriza e coceira no nariz, olhos ou garganta. É uma condição comum que pode afetar a qualidade de vida, mas geralmente pode ser gerenciada com medicamentos e medidas de controle ambiental.
Quando uma pessoa com rinite alérgica entra em contato com esses alérgenos, como pólen, ácaros, mofo, pelos de animais ou certos alimentos, o sistema imunológico interpreta erroneamente essas substâncias como ameaças e desencadeia uma resposta inflamatória. Essa resposta imunológica resulta na liberação de substâncias químicas, como a histamina, que causam sintomas típicos da rinite alérgica, como congestão nasal, espirros, coriza e coceira. Essas substâncias inflamatórias afetam as vias aéreas superiores, causando inflamação, inchaço dos tecidos e aumento da produção de muco. Abaixo é possível ver alguns exemplos de alérgenos comuns:
A rinite alérgica resulta em sintomas incômodos, como espirros frequentes, congestão nasal, coriza e coceira no nariz, olhos e garganta. Essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida do paciente. Os sintomas da rinite alérgica podem ser persistentes e recorrentes, interferindo nas atividades diárias, no sono adequado e no desempenho acadêmico ou profissional. A congestão nasal e a dificuldade respiratória podem causar desconforto, cansaço e impactar o desempenho físico.
Além disso, a coceira e o espirros constantes podem ser irritantes e frustrantes, afetando o bem-estar emocional. Seus sintomas também podem interferir na concentração, na memória e no humor, prejudicando o desempenho cognitivo e a interação social.
A rinite alérgica é frequentemente chamada de “febre dos fenos” devido à sua associação com a exposição aos alérgenos sazonais, como o pólen das plantas. Quando essas plantas liberam grandes quantidades de pólen no ar, especialmente durante a primavera e o verão, pessoas alérgicas podem desenvolver sintomas incômodos. É como se o pólen estivesse pairando no ar, prontamente irritando e inflamando o nariz das pessoas, desencadeando espirros, coriza, coceira e congestionamento nasal. Assim, a expressão “febre dos fenos” transmite a ideia de uma reação alérgica sazonal que ocorre durante o período em que o pólen está mais presente.
O tratamento da rinite alérgica pode variar dependendo da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais de cada pessoa. Aqui estão algumas opções comuns de tratamento:
É importante consultar um médico para obter um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado. Cada pessoa pode responder de forma diferente aos tratamentos, e um profissional de saúde poderá orientar sobre a melhor abordagem para controlar os sintomas da rinite alérgica e melhorar a qualidade de vida.
A marcha atópica é um termo que descreve a sequência ou progressão de manifestações alérgicas ao longo do tempo, começando na infância com dermatite atópica (eczema) e, em seguida, desenvolvendo rinite alérgica e asma.
Nesse contexto, a rinite alérgica é uma das etapas da marcha atópica, onde a pessoa com histórico de dermatite atópica desenvolve sintomas de rinite, como espirros, congestão nasal, coceira no nariz e coriza. Sua presença na marcha atópica pode ser influenciada por fatores genéticos e ambientais, e geralmente está associada a um aumento da sensibilidade do sistema imunológico a alérgenos. Essa sensibilidade pode levar à inflamação crônica nas vias respiratórias superiores e aos sintomas persistentes da rinite.
O tratamento da rinite na marcha atópica envolve uma abordagem integrada, com medidas de controle ambiental para reduzir a exposição a alérgenos, o uso de medicamentos para aliviar os sintomas e, em alguns casos, a imunoterapia alérgica (vacinas contra alergia) para modificar a resposta imunológica.
É importante procurar orientação médica para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado, visando melhorar o controle dos sintomas da rinite alérgica e prevenir a progressão da marcha atópica para outras manifestações alérgicas, como a asma.
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