A Doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro. Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo e comportamento são comprometidas de forma lenta e progressiva, levando o paciente a uma dependência para executar as atividades da vida diária.
Os primeiros sinais são a perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Não é qualquer perda de memória que deve chamar atenção, mas aquela que se repete e que passa a comprometer o dia a dia da pessoa, interferindo no funcionamento das atividades pessoais.
Com o evoluir da doença, estas perdas são cada vez mais progressivas e comprometem até memórias autobiográficas do paciente (como o nome dos filhos e netos).
As alterações comportamentais podem ocorrer desde o início e são muito frequentes no decorrer da doença. Indivíduos com Alzheimer podem ter características depressivas, de agitação e agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações.
Ainda não se sabe quais são as causas do Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda das células cerebrais que caracterizam a doença. O que se sabe é que existe uma forte relação com a idade. Assim, quanto mais idoso for, maior a chance de desenvolver a doença.
O Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético, com transmissão direta de geração a geração. O que se estima é que haja uma transmissão da predisposição para desenvolvê-la e isso, junto a fatores ambientais, poderá ou não desencadeá-la.
O diagnóstico atualmente se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética), além de uma avaliação neuropsicológica (expandida ou computadorizada). Não existe ainda um marcador biológico da doença, ou um exame único que o médico possa pedir e ter a segurança total do diagnóstico. Recentes avanços laboratoriais têm melhorado a acurácia diagnóstica.
Existem medicações atualmente que estabilizam a doença ou diminuem a velocidade de perda funcional em cerca de cinco anos ou mais, podendo oferecer mais tempo com qualidade de vida ao paciente e aos familiares. Apesar de o Alzheimer não ter cura, estas medicações, desde que bem otimizadas, podem oferecer conforto, alívio e qualidade de vida.
Atualmente podemos atuar em cinco áreas de prevenção de demência que terão muito mais efeito se realizadas conjuntamente, e mais eficazes se iniciadas precocemente:
Viver com a doença de Alzheimer ou cuidar de um ente querido pode ser extremamente desafiador e emocionalmente perigoso. É importante buscar ajuda profissional e apoio psicológico. Com tratamento adequado e cuidados específicos, é possível manter uma boa qualidade de vida.
Ainda não existem remédios milagrosos ou procedimentos definitivos, porém a medicina tem evoluído rapidamente na busca dos melhores recursos para tratar e prevenir o Alzheimer. É fundamental realizar acompanhamento médico especializado para lidar com os sintomas e prevenir surtos.
Fonte: einstein.br
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