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ASMA GRAVE

Quase 70% dos pacientes de asma são internados no Brasil

No Brasil, estima-se que há 20 milhões de pessoas com asma, entre adultos e crianças.

Reprodução: O TEMPO Brasil

Foto: Teva Pharmaceuticals/The New York Times

Um estudo feito pela AstraZeneca identificou que 69% dos pacientes asmáticos no Brasil são submetidos a internações para tratamento da doença. O dado consta no Registro Brasileiro de Asma Grave (Rebrag), construído para avaliar o perfil de quem tem a forma aguda da enfermidade no país. 

O percentual de hospitalizações apurado no estudo diz respeito a enfermos com mais de 18 anos. O Rebrag foi iniciado em 2021, sendo conduzido pelo Grupo Brasileiro de Asma Grave (Grupo BraSA). Ainda conforme o ensaio clínico, 60% dos pacientes ainda não têm a doença controlada.

A asma é uma condição respiratória crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo um número significativo da população nacional. Estima-se que cerca de 20 milhões de brasileiros, entre crianças e adultos, são asmáticos e, destes, 5 a 10% têm asma grave, sendo que 3,7% dessa população têm recomendação para tratamento com imunobiológicos, diz a pesquisa. 

 “A asma grave representa um desafio significativo de saúde pública, e muitos ainda desconhecem seus riscos e as melhores opções de tratamento”, diz a diretora médica da AstraZeneca Brasil, Karina Fontão. “Acreditamos que é essencial promover o debate e disseminar informações de alta qualidade, especialmente sobre o perfil dos pacientes que convivem com essa condição. O Rebrag desempenha um papel vital ao nos proporcionar uma compreensão mais profunda dos pacientes e ao identificar as melhores abordagens terapêuticas”, acrescentou. 

O coordenador científico do estudo e pneumologista pediátrico da Santa Casa de Porto Alegre, Paulo Pitrez ponderou que o estudo tem papel crucial na compreensão das características dos pacientes, além de auxiliar no aprimoramento do controle de asma grave. “Esse conhecimento auxiliará os especialistas a aprimorar as abordagens de tratamento, garantindo que os pacientes recebam terapias mais eficazes e adequadas às suas necessidades específicas”, observou. 

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